DBAuthorization – Parte 5 – Provider


Os tipos que vimos no post anterior serão utilizados pelo módulo para determinar se a página requisitada possui ou não permissão de acesso. Mas antes disso ainda há um passo extremamente importante, que é justamente a manipulação das informações do repositório que, no nosso caso, será o banco de dados, mais precisamente o SQL Server 2005.

Para seguir as boas práticas do ASP.NET e tornar esse processo independente de fonte de dados, podemos recorrer a criação de um provider customizado (este assunto já foi esgotado neste artigo). Isso irá permitir criarmos uma infraestrutura flexível, permitindo que outros desenvolvedores possam criar classes para abstrair o acesso à outros repositórios, como Oracle ou até mesmo à um  arquivo Xml, como comentado anteriormente. Vale lembrar que as principais funcionalidades do ASP.NET, como o Membership, Roles, Profile, etc., estão baseadas nesta arquitetura.

Para entender exatamente como funciona esta arquitetura, consulte o artigo acima. Neste post vou abordar os tipos base que criei para a criação do provider e também a classe necessária para a manipulação dos dados de autorização dentro do SQL Server.

Em primeiro lugar, foi criado uma classe abstrata chamada DBAuthorizationProvider. Esta classe define a estrutura de métodos e propriedades que todo o provider concreto deverá ter para funcionar. Basicamente temos métodos que fazem a manipulação das informações da fonte de dados, sendo ela qual for, expondo ou recebendo os tipos que falamos anteriormente (DBAuthorizationRule e DBAuthorizationRuleCollection). Isso permitirá criar tipos concretos como SqlAuthorizationProvider (abordado nesta série), OracleAuthorizationProvider ou XmlAuthorizationProvider. Outra definição importante que essa classe expõe é a propriedade ApplicationName que, como todo provider, é necessária para possibilitar a utilização da mesma fonte de dados por múltiplas aplicações, e também deve ser considerada sempre que for efetuar alguma operação no banco de dados. Esta classe ainda fornece métodos para o gerenciamento de caching, que serão abordados futuramente.

O exemplo vem com uma implementação concreta deste provider, que chamei de SqlAuthorizationProvider. Essa classe é a implementação do provider para utilização com SQL Server. Dentro desta classe utilizamos os tipos expostos pelo namespace System.Data.SqlClient para manipular a fonte de dados, utilizando as Stored Procedures que foram mostradas na Parte 3 desta série.

Depois desta estrutura, ainda temos a classe estática DBAuthorization. Como já era de se esperar, essa classe terá todos os membros estáticos e servirá como uma espécie de “ponte” entre a aplicação e o provider especificado no arquivo de configuração. Ela fornece uma propriedade chamada Provider que, por sua vez, retorna a instância do provider (DBAuthorizationProvider) atualmente selecionado. É importante notar que esta classe fornece todos os métodos estipulados pela classe DBAuthorizationProvider mas, invoca os respectivos métodos a partir da propriedade Provider que, consequentemente, irá delegar a chamada para o objeto definido no momento.

Para extrair o provider selecionado no arquivo de configuração, essa classe invoca dentro do construtor estático o método Initialize. Aqui não há necessidade de efetuar algum tipo de “lock” pois, por padrão, o construtor estático já está protegido contra o acesso concorrente neste trecho do código. Para finalizar, a imagem abaixo ilustra a relação entre as classes que foram abordadas neste post:

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